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Penúltima semana com os 10 ambientes mais inspiradores apresentados em 2015 pela revista de life style do New York Times, a T !! Hoje vamos ver o apartamento parisiense do decorador e designer de móveis Vincent Darré que dá com sua loucura salutar um tapa na cara desse mundinho cada vez mais conservador e engessado em certezas tão absolutas quanto improváveis, ensinando-nos que a civilização em que nos encontramos é muito, mas muito mais complexa do que a nossa comodidade insiste em nos fazer acreditar.

Pessoalmente até eu – que gosto de exagerar um pouco na dose – acho tudo um pouco demais mas o que menos importa é minha opinião pessoal ou essa eterna mania de achar que podemos resumir o mundo em gosto/não gosto, pode/não pode. Aprender exige que olhemos para aquilo que não conhecemos, para aquilo que não entendemos e para aquilo que não aceitamos para reavaliar nossa visão e entendimento do mundo. É o mínimo que se pode exigir de um animal que se julga “pensante”. Vincent Darré é um mestre em brincar com nossas vãs certezas, valendo muito rir de si mesmo (exercício “top level” de desprendimento do mundo).

Vale lembrar que, além dos créditos de imagens e do texto delicioso sobre o designer, o artigo original de T traz mais imagens belíssimas e um video com tour pelo apartamento de Darré. Veja aqui.

Next to last week with the 10 most inspiring rooms presented in 2015 by T, the life style magazine of the New York Times!! Today we are going to see the parisian apartment of decorator and furniture designer Vincent Darré who slaps the face of this little world (that is getting even more conservative and plastered inside certainties just as unlikely as absolute) with his healthy crazyness, showing us that the civilization we live in is far, far more complex than our convenience insists in making us believe.

Personnaly, even I – who likes to exagerate every once in a while – think it is a bit too much but who cares about my opinion or about this eternal obsession to think we can resume the world in like/dislike or may/may not. Learning demands that we look to what we don’t know, to what we don’t understand and to what we don’t accept to re-evaluate our perspective and understanding about the world. That is the least we can ask to an animal that claims himself to be a “thinking” one. Vincent Darré is a master in playing with our void certainties and let me tell you it is worth to dare laughing about ourselves (“top level” exercise on world detachment).

Good to remember that, besides image credits and a delightfull text about the designer, the original feature by T brings more wonderfull images and a video with a home tour through Darré’s apartment. Read it here.