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Há alguns dias atrás, postei uma foto no Instagram que se tornou a mais popular da minha galeria (2.000 curtidas!!!) até agora: dois objetos – um telefone sobre um banquinho –  cobertos de branco e com figurinhas mínimas de seres humanos. A fotografia foi feita durante um dos meus passeios mais recentes em Viena, os objetos estavam na vitrine de uma galeria do centro da cidade. Infelizmente, eu acabei ficando sem os créditos da galeria e da artista, mas depois de postar a foto no Instagram, a própria artista entrou em contato comigo.

As obras foram criadas pela artista italiana Lidia Fiabane que também vive em Viena e, claro, tem conta no Instagram. Em seu site, Fiabane informa que seu trabalho criativo é uma pesquisa a respeito do lugar comum e de estereótipos. A concepção de seus projetos multimediais tem um carácter interativo com o propósito de aproximar o público da arte. Seus materiais favoritos são papel e papelão, muitas vezes trabalhados em pinturas e colagens através de uma técnica pessoal. Em seus trabalhos instalativos, Fiabane baseia-se principalmente em palavras e objetos do cotidiano.

Some days ago, I posted a picture at Instagram that became the most popular in my gallery (2.000 likes!!!) until now: two objets _a telephone on a stool – covered in white and with the smallest images of human beings. The picture was taken during one of my most recent walks in Vienna, the objects were seen in a gallery in the center of the city. Unfortunately, I ended up without the credits from the gallery and from the artist but after publishing the picture in Instagram, the artist herself  contacted me.

The works were created by italian artist Lidia Fiabane who also lives in Vienna and, of course, has an Instagram account. In her site, Fiabane informs that her creative work is a research about common-place and stereotypes. The conception of her multimedia projects has a strong interactive character with the aim of creating proximity between audience and art. Her favorite materials are paper and cardboard, often times used in paintings and collages through a very personal technique. The basis for her installative works is mainly words and everyday objects.